domingo, 10 de junho de 2012

SP 2ª maior lentidão do ano em dia de chuva e acidentes (CET) - MapLink, usado pela Folha, a cidade tinha 358 km de filas (10h13)- São Paulo irá parar - literalmente - 14 de novembro de 2012, às 19h00 => congestionamento de 500km


6 jan. 2012... de carros em 2016, ninguém vai andar de carros pelas ruas, os
congestionamentos em São Paulo vão beirar os 500km todos os dias.

O atual trânsito não condiz com a vida humana, principalmente em São Paulo, onde os congestionamentos ultrapassam os 200km de extensão nos horários de pico. São tantos carros ao mesmo tempo nos mesmos locais, parece que de uma hora pra outra tudo vai explodir!

Uma rede de TV fez matéria informando que se medidas não forem tomadas, São Paulo irá parar - literalmente - no dia 14 de novembro de 2012, às 19h00, numa quinta-feira, véspera de feriadão, com um congestionamento de 500km. O cálculo foi feito a partir do número de veículos novos que passam a circular diariamente em São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da CET, são 800 veículos por dia. O escritor Ignácio de Loyola Brandão fez essa profecia há 27 anos atrás no seu livro Não Verás País Nenhum.

                      Trecho de artigo copiado abaixo: Dicas fáceis para não se estressar no trânsito - por Nuno Cobra

Castello registra 12 km de lentidão; Rodoanel e Dutra têm filas
DE SÃO PAULO
A maior parte das rodovias que cruzam o Estado de São Paulo registravam trechos de congestionamento por volta das 11h40 desta terça-feira. O tempo era chuvoso em algumas delas, o que prejudicava a visibilidade em alguns pontos. As vias com maior lentidão eram a Castello Branco, a Bandeirantes e o Rodoanel.
Na Castello Branco havia 12 km de congestionamento na pista expressa, no sentido São Paulo. As filas iam do km 36 até o km 24, e eram provocadas pelo excesso de veículos.
No sentido interior, o problema estava entre o km 17 e o km 24, na pista expressa, e entre o km 19 e o km 21, na pista lateral. As duas retenções ocorriam devido a queda de uma árvore e de um poste, que bloqueou a avenida Piracema, em Alphaville, em Barueri (Grande SP). O local foi liberado por volta das 11h40.
Ainda em decorrência da interdição, o Rodoanel tinha lentidão entre o km 20 e o km 16, no sentidoBandeirantes, onde as filas iam do km 36 até o km 24, na pista expressa, no sentido São Paulo. Ainda naBandeirantes, o motorista encontrava problemas entre o km 18 e o km 13, na chegada a capital paulista.
Pela Dutra havia retenção entre o km 229 e o km 231, na pista expressa, em São Paulo, e entre o km 218 e o km 225, na pista lateral, em Guarulhos (Grande SP). Ambos os trechos de filas estavas no sentido da capital paulista, e eram resultado do excesso de veículos.
Na Ayrton Senna, o motorista encontrava lentidão ainda entre o km 20 e o km 18, e entre o km 12 e o km 11, na chegada a São Paulo.
A cidade de São Paulo registrou por volta das 9h30 a segunda maior lentidão do ano no período da manhã neste ano, com 171 km de filas em decorrência da chuva e de vários acidente ocorrido mais cedo. O índice fica atrás apenas dos 249 km registrados às 10h do dia 23 de maio.

SP registra 2ª maior lentidão do ano em dia de chuva e acidentes
DE SÃO PAULO
Com chuva e muitos registros de acidente, o trânsito na cidade de São Paulo chegou aos 171 km por volta das 9h30 desta terça-feira, o que corresponde ao segundo pior deste ano no período da manhã. O índice fica atrás apenas dos 249 km registrados às 10h do dia 23 de maio.
Veja as condições do trânsito em tempo real
Apesar do trânsito, as filas já tinham diminuído um pouco por volta das 10h10, quando a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrava 163 km de retenção, o que representa 18,7% dos 868 km de vias monitoradas. A média do horário é de apenas 8,5%.
No horário, a marginal Tietê ainda tinha uma faixa interditada devido ao tombamento de um caminhão que provocou queda de carga de madeira na pista expressa, próximo a ponte do rio Tamanduateí, no sentido Ayrton Senna. Uma pessoa ficou ferida e a CET recomenda que o motorista evite o local.
Ainda na marginal Tietê havia um ponto de alagamento na pista local, próximo a rua da Coroa, no sentido Castello Branco. O trecho era transitável. Outro ponto de alagamento estava na avenida Pedro Alvares Cabral, próximo ao complexo Jorge João Saad, no sentido Pinheiros, e também era transitável.
Já a via mais congestionada ainda era marginal Pinheiros, com 10,2 km de filas na pista expressa, sentido Interlagos. Segundo a CET, a lentidão ia da Castello Branco até a ponte Ary Torres.
Apesar de a CET não registrar alagamentos na cidade, há árvores caídas e mais de 30 semáforos com problemas : 17 apagados e 16 no amarelo intermitente.
Segundo o serviço da empresa MapLink, usado pela Folha, a cidade tinha 358 km de filas no horário.


Dicas fáceis para não se estressar no trânsito
por Nuno Cobra



O atual trânsito não condiz com a vida humana, principalmente em São Paulo, onde os congestionamentos ultrapassam os 200km de extensão nos horários de pico. São tantos carros ao mesmo tempo nos mesmos locais, parece que de uma hora pra outra tudo vai explodir!

Uma rede de TV fez matéria informando que se medidas não forem tomadas, São Paulo irá parar - literalmente - no dia 14 de novembro de 2012, às 19h00, numa quinta-feira, véspera de feriadão, com um congestionamento de 500km. O cálculo foi feito a partir do número de veículos novos que passam a circular diariamente em São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da CET, são 800 veículos por dia. O escritor Ignácio de Loyola Brandão fez essa profecia há 27 anos atrás no seu livro Não Verás País Nenhum.

Motorista
O motorista sem se dar conta, recebe uma agressão extraordinária desse ambiente confuso e descontrolado. O estresse vagarosamente toma conta de sua mente. Suas respostas no trânsito passam a ser agressivas e incontroláveis.

É interessante perceber que aquela pessoa que acabou de ser pedestre, ao entrar num carro, se esquece completamente disso e fica raivosa, parece querer passar por cima deles.

Some a tudo isso: buzinas infernais, trânsito parado e um sincronismo estarrecedor dos controladores (sinais) de trânsito, sempre fechados na próxima esquina.

As pessoas ficam num frenesi incontrolável, passando a não mais trabalhar com o cérebro, e passam a ter um descontrole emocional surpreendente. Pequenas discussões se transformam numa agressão sem fim, entre dois malucos que querem se matar, levando muitas vezes a mortes estúpidas.

Por que reagimos com tanta ferocidade?
As transformações sociais se deram muito rápido, faz pouco mais de 100 anos que inventaram o carro e tudo se transformou nessa balbúrdia, mas as mudanças orgânicas levam milhões de anos. Dessa forma, a quantidade de adrenalina que é carreada para a corrente circulatória, numa simples discussão no trânsito, é igual aquela que caía na corrente circulatória há milhões de anos, para fugirmos de forma muito eficiente e agressiva dos nossos predadores. Então não entre numa discussão, pois se entrar, você pode explodir.

Por isso volta e meia temos o início de pequenas discussões que acabam em morte no trânsito. Passado o efeito da adrenalina, fica a tristeza e o arrependimento que não resolvem mais nada.

Procedimentos para não se estressar no trânsito

1º) Espreguice e relaxe
Naquele engarrafamento enfadonho, feche os vidros e ligue o ar-condicionado. Busque vascular mais o cérebro fazendo repetidos espreguiçamentos.

Após isso, faça grandes tomadas de ar, isto fará com que o cérebro fique mais lúcido e oxigenado diminuindo os giros mentais e a freqüência cardíaca. Isto vai possibilitar uma visão deste caos com um olhar de 'helicóptero', como se você estivesse fora dele. Quanto mais caótica for a situação, mais você deve se espreguiçar e realizar tomadas de ar cada vez mais profundas e relaxadas.

Isto lhe trará um controle emocional. Aliás, nem é um controle emocional, mas o resultado de um mecanismo absolutamente funcional e orgânico. Quando você respira profundamente e lentamente, após uma espreguiçada, você se modifica completamente, passando para um outro nível de entendimento e tolerância. A origem primeira da felicidade é respirar e relaxar seu organismo, que ficará mais perfeito e em equilíbrio.

2º) Escute, mas não preste atenção
As pessoas podem falar o que quiser pra você, mas não leve a sério. Escute, mas não preste atenção. Se reagir entrará em contato com o 'vírus 'do outro que está desnorteado. Isso derrama adrenalina na corrente circulatória, o que provoca danos à saúde: eleva os níveis mentais e a freqüência cardíaca, destrói neurônios, as pernas amolecem, a fala e os movimentos ficam prejudicados. Até o momento em que você não reage, estará em plena proteção do seu organismo, em plena saúde.

3º) Saia com sua mente do caos
Saia com sua mente do trânsito caótico, viaje através dela para os momentos prazerosos, como o lazer em casa, a ida com a família ao shopping e lugares aprazíveis como o mar, a montanha...

4º) Movimentos e alongamentos
Alongue-se, inclusive a musculatura das costas, estique as pernas; coloque a mão atrás do pescoço, depois traga o pescoço para frente, tentando tocar o queixo no peito.


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"Nos últimos 40 anos, aumentou em 20% o número de ruas e 700% o de carros. Algo precisa ser feito. A idéia é metrôs e ônibus em toda a cidade, só que como não há dinheiro, vamos fazer o inverso: você cobra de quem tem carro, melhora a cidade e arruma dinheiro para o transporte coletivo. A idéia não é simpática, mas as pessoas precisam parar e raciocinar", disse o vereador.”

(De mensagem anterior):
Se deixarmos de pensar com o Paradigma da Civilização do Automóvel:

“Cidades são feitas para carros e não para pessoas”, ou seja, “todos – ciclistas, moradores do entorno de obras viárias, pedestres, usuários de transportes coletivos, etc. -  tem que se ajustar ao planejamento da mobilidade (cada vez menos viável) dos automóveis individuais”.

Poderemos encontrar soluções criativas para nossas cidades.

Especialistas: pedágio urbano em SP é 'amargo', mas necessário
28 de abril de 2012  10h53


A medida, proposta pelo vereador Carlos Apolinário (DEM), pretende tirar 30% dos veículos de circulação e promover investimentos no transporte público


Por Observador Político, em 24/05/2012 às 15:51  / 10 opiniões.

iFHC discute mobilidade urbana: prioridade é ônibus e pedágio nas metrópoles


(...) Pedágio Urbano - Antônio Lindau iniciou o seminário falando sobre o impacto negativo que as grandes cidades sofrem com o trânsito, como o grande número de acidentes e o maior número de emissões de gases estufa. Para ele, é preciso desestimular o uso de automóveis, através de medidas como a taxação de congestionamento, também conhecida como pedágio urbano.

Corredores de ônibus - Ronaldo Balassiano afirmou que “não basta apenas ter um planejamento urbano. É necessário que ele seja consistente e a longo prazo”. Ele destacou a importância da ampliação dos corredores de ônibus, os chamados “BRT’s”. “É necessário transformar esse terminais em grandes polos, para que possamos tirar a pressão dos grandes centros e melhorar a mobilidade das cidades”. Ronaldo também citou como opção de melhoria do trânsito a restrição de vagas nos estacionamentos. “Se eu não tenho vaga, eu não tenho como sair de casa de carro. Então, a opção é não sair de casa, ou usar o transporte público”.

Investimento em ônibus – Cláudio de Senna destacou a atual situação do metrô em São Paulo. Para ele, é necessário que o governo organize a oferta existente, através de um sistema organizado. “Não há mais nada que o governo do Estado possa fazer em termos de investimento. É preciso organizar a aprimorar o que já existe”. Ele também destacou a importância do investimento em ônibus. “O Estado investiu muito no metrô e no trem, e pouco nos ônibus”.  (...)

Dos comentários:

- precisamos acabar com bairros dormitórios. Cada comunidade deve ter sua auto sustentabilidade. Para isso é importante a gestão pública nos bairros e micro regiões de cada município de grande porte, onde a mobilidade urbana se destaca como um sério problema. Luizcbde Freitas,

- As comunidades, bairros, micro regiões precisam gerar renda, empregos, escolas faculdades, cursos de especialização, compatíveis com as necessidades da comunidade. Marcio Camurati,

- Sem sonhos. O meio conhecido, disponível e plausível para locomoção de massas é o ônibus e o existente em linhas de metrô. Este, para o caso, por dispendiosas, de construção lenta e em face do que acrescentam de mais transtornos ainda ficam fora de cogitação imediata. Nesse cenário a mão de direção única é o ônibus e suas derivações. Multiplicação rápida e medidas governamentais que protejam à circulação deles com tudo que puder ser feito para desestimular o trânsito de veículos particulares sem ofender diretamente a propriedade privada o que não significa não usar a tributação. Demarcar e pedagiar o centro sim e pesadamente desde que os recursos sejam diretamente recolhidos pelo contribuinte em contas correntes bancárias de aplicação exclusiva e imediata em ônibus; seja na produção, seja na qualidade, proliferação de linhas e manutenção deles o que não despreza uma política salarial satisfatória. IPVA e tributação progressivos em relação a veículos de passeio novos. Os centros ficariam territórios livres para o trânsito relativo aos serviços públicos, carga e descarga.  Jose Reis Barata Barata,

- Essa discussão é ótima, mas porque só se discute agora depois que o caos já está instalado? Isso é um problema cultural do brasileiro: não tomar providências preventivas. Por falar em "cultural", é bom lembrar que, no Brasil, carro não é somente meio de transporte, mas, também, símbolo de exposição pública de status social. Pouco irá adiantar resolver os problemas de infra-estrutura se não mudar a "cabeça" do brasileiro e sua relação quase que religiosa com o "deus" carro. E esse fator cultural só modificará quando o cidadão ver empresários e políticos andando de transporte público. Alexandre Loureiro,

- Essa questão da diminuição de vagas nos estacionamentos é uma solução pouco abordada geralmente. Mas aqui no Brasil algumas cidades já optaram por ela, como fez Caxias do Sul http://www.cdlcaxias.com.br/noticias/noticias.asp?idNoticia=1616  Pode parecer estranho de inicio, mas infelizmente a situação chegou em um ponto que alternativas como essa precisam ser criadas. Os corredores de ônibus também parecem uma boa ideia. Já na questão do pedágio urbano, ainda tenho minhas dúvidas...  Regina Lima 

@relima, reduzir vagas e incentivar a produção e aquisição de veículos? Jose Reis Barata Barata

Personalidades que abandonaram o carro


"65% dos paulistanos estão propensos a mudar suas residências para locais perto do trabalho e para a mesma porcentagem (65%), o trânsito é considerado o pior problema da cidade, a frente da poluição" (pesquisa de opinião pública, realizada pelo instituto IPESPE)

Jana Rosa, Raí, Maria Adelaide Amaral e Rita Lobo são alguns dos personagens que, declaradamente, evitam usar o carro para se locomover em São Paulo. As informações são de um guia inédito, lançado recentemente, que mostra por meio de relatos e experiências de algumas personalidades de destaque, como é possível vivenciar a cidade de São Paulo andando a pé ou de  bicicleta.

“Como viver em São Paulo sem carro”, foi idealizado pelo empresário Alexandre Lafer Frankel, de 34 anos, que há alguns anos também abriu mão dos motores em sua locomoção. O livro conta a história de 12 personagens da cena paulistana que decidiram deixar o carro em casa e procurar maneiras alternativas de se locomover.

Escrito pelo jornalista Leão Serva, o guia conta também com imagens feitas pelo fotógrafo Claudio Edinger. O lançamento oficial acontecerá no dia 28 de junho, na Fundação Ema Klabin, em São Paulo. Nas 81 páginas da publicação, além das histórias do célebres bikeiros e pedestres, o leitor poderá encontrar dicas de trajetos, lazer, cultura e gastronomia.

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